Tal quantidade de plástico acarreta emissões de carbono consideráveis, e o prezado DESIGN das garrafas PET em pouco ou nada ajuda.
Pela observação, lógica e simplicidade, o jovem estudante universitário, o inglês Andrew Kim, propôs-se reinventar a garrafa de Coca-Cola, com bastante sucesso, deve dizer-se.
As garrafas de plástico ocupam um demasiado espaço, sem um aproveitando convenientemente, cheias ou vazias, e apesar de 100% recicláveis, apenas 50% das garrafas distribuídas chega a ser reciclada. Se pensarmos no transporte: caminhões, containers de navios, entre outros, são retangulares… Porque não dar essa mesma forma às garrafas?
É essa a solução genial de Andrew com o conceito ‘Eco Coke’, criado curiosamente como projeto no seu segundo semestre de curso. Com um design minimalista, atraente, polido e com algo de futurista, esta embalagem ocupa menos espaço no transporte e armazenamento. Quando cheia ocupa menos espaço que as garrafas atualmente no mercado, e pode ser empilhada, já que topo e fundo encaixam na perfeição. Quando vazia, o seu volume reduz-se facilmente em 66%.
Ao fator espaço, e conseqüente incentivo à reciclagem, une-se outro fator verde: a nova garrafa é feita inteiramente de subprodutos da cana-de-açúcar, matéria-prima renovável, barata e com baixas emissões de dióxido de carbono e outros poluentes. Em termos estéticos, ainda que com novo formato, e até nova abertura numa posição não central para uma posição mais confortável ao beber, a marca gráfica é bem preservada e facilmente identificável. O mesmo produto, o mesmo sabor, um design atual, funcional, econômica e ecologicamente viável.
Apesar das evidentes potencialidades deste conceito, e ainda que haja rumores nesse sentido, é ainda incerto se a Coca-Cola estará disposta a abdicar da componente histórica da sua icônica garrafa. A idéia é genial, e tanto a marca como o ambiente teriam muito a ganhar com ela.
Fonte: Obviousmag - Eua
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